15 de ago. de 2009

Gripe A mor



E essa chuva de corações idiotas, que teima em sempre cair sobre a gente sem previsão, tempo ou estação?Como proceder?

Sem capas de chuva, umbrellas ou chás quentes. Atchiiim!

Resfrio-me constantemente, e a cada espirro uma nova nuvem se forma.
Ela sempre dispersa e some, com a mesma rapidez com que chegou. 
Nos vicía e nos deixa abstinente, doentes por vida, abstinentes da adrenalina e das tempestades neurais, que só esses corações idiotas fabricam.


Teimamos e forçamos espirros, eis um grande erro. 
O universo só traz chuva, quando convém.

E, como que sacudindo árvore molhada, soltamos a língua fora e catamos com sede cada coraçãozinho, somando a nós mais vida e palato

Pingo eu
Vicio meu
Fabricando tempestades
Pingando dissabores
Enchendo meu balde
de gotas pesadas
e uma nesga de nadas

2 comentários:

  1. Também não tenho palavras para expressar a minha emoção por estar, poeticamente, tão próximo de pessoas sensíveis e inteligentes como você. O sarau me fez um bem enorme! Suzy, as pessoas... enfim, tava um astral maravilhoso. Acho que a gente só deveria sair de casa por motivos assim. desta forma a cidade respiraria poesia e arte. Um beijo e muito obrigado, Milena.

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