17 de jun. de 2009

Limpo, surtado e no confessionário...

Depois de esvaziar todas as gavetas e limpar tantas lembranças, quis jogar tudo fora. Começar de novo, num clichê necessário. Numa vontade não mais inconsciente de estar nova para um novo sentido... Sentindo

Em um surto de abuso lá de fora, percebi o quanto nos parecemos. Esse parecer me inquietou com um medo de não mais poder dividir meus medos e beijos...
Assumo a culpa de amar quando acordo, e morrer quando durmo. Sabendo que em algum lugar ela sorri e brinca. Bem longe da minha lembrança, ama outro alguém em silêncio, assumo a culpa de não querer o simples de mãos beijadas. Assumo a culpa de procurar sempre as almas mais elevadas, afundadas em confusão e inconstância eterna.
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