Ali tão sempre perto e não me vendo...
É como um sabiá na janela que pede água e ninguém ouve, ou como o sonho que acabei de ter, que sempre tão racional esquece e não mais vê o outro amor que desperdiça.
É como um sabiá na janela que pede água e ninguém ouve, ou como o sonho que acabei de ter, que sempre tão racional esquece e não mais vê o outro amor que desperdiça.
Juro que ouvi um anjo ontem que me disse:
Faça uma loucura, cometa um erro a seu favor!
Faça uma loucura, cometa um erro a seu favor!
Ali sinto tua alma...
Sinto e é fácil de gostar, mas disfarçamos com ridículas representações de desprezo, vez por outra.
É como reclamar do racional alheio e assim também ser, tememos.
Essa é a parte que o anjo já entediado grita: Pare de ser tão incompetente, transpareça!
Essa é a parte que o anjo já entediado grita: Pare de ser tão incompetente, transpareça!
Que te tateia a pele...
Mãos, fina camada de gente, nosso lençol. É uma certa ousadia querer tocar as mãos do outro, mas ousadia é uma palavra bonita.
Absinto-me de ti...
Aceitemos a condição de pássaros com sede, que em silencio conta ao anjo: Não sei seguir conselhos.
E nossos já exaustos olhos, que esperam transparecer para brilhar, já não vêem amor no caminho que segue.
Ultimada noite, cegos medrosos e ainda sem comunicação real.
É como um sabiá na janela, que pede água e ninguém ouve.
É como um sabiá na janela, que pede água e ninguém ouve.
Imagem por Rosiane Diniz da minha janela :)
Sensacional!Esses trechos são da música Severina Noite?
ResponderExcluirGostei do seu blog ;)
Escreve bem!
Ai, que lindo...E triste.Pior é o disfarce, esse é o que mais dói,pois se vê de longe.
ResponderExcluirbjo